terça-feira, 27 de dezembro de 2011

-30º.

...

Dois meses depois.
Luan Narrando:
Já se passaram dois meses e nada da minha pequena acordar, não posso ficar lá direto, porque querendo ou não eu tenho que fazer os shows a Dadá disse que não ia poder cancelar, ou então os contratantes iriam querer saber o motivo, mais só que ninguém sabia do meu namoro com a Lara, a não ser a nossa família. To fazendo shows, mais todos eles são sem graça, confesso que quando subo em cima do palco me sinto melhor um pouco, porque a energia das minhas negas é a melhor impossível. To voltando pra Londrina hoje, vou passar alguns dias em casa, queira-me dizer no Hospital, porque minha vida está se resumindo a isso... Casa, shows, hospital. Eu sinto muitas saudades da minha pequena. Ela me faz um bem tão grande, que eu acho que eu nunca tive a oportunidade de dizer isso a ela.
...
Cheguei a Londrina, tomei um banho, comi e conversei um pouco com a minha mãe, ela disse que a Lara não teve nenhuma melhora, continua na mesma, isso me deixou pior. Senti uma dor de cabeça muito grande, tomei um remédio e dormi. Acordei era 3 da tarde, resolvi ir pra o Hospital, precisava muito ver minha pequena. Minha mãe, não me deixou sair sem o segurança, mais eu falei a ela que eu tinha autorização pra entrar por uma entrada restrita, pelos fundos do hospital, me despedi dela, peguei o meu carro e sai. Fui o caminho todinho pensando na minha vida, e confesso que algumas lágrimas rolaram.
Cheguei ao hospital, e uma enfermeira veio falar comigo.
-Então Senhor Luan, o Senhor ta aqui pra ver a Lara? Isso?
-Isso mesmo.
-Então o Doutor Martinho, teve que sair. Mais ele me deixou aqui pra cuidar dela, e me avisou que provavelmente você viria. Então me acompanhe pra vestir a roupa especial, por favor.
Acompanhei a enfermeira, e vesti a roupa.
-Com licença, vou deixar vocês a SOS.

-Oi pequena, olha eu aqui de novo. Confesso eu tava morrendo de saudades de você. Como você ta? Se sente melhor? – Lágrimas já caiam do meu rosto, só de ver ela ali naquele estado – Eu sei que não é pra eu estar chorando, só que me dói o coração de te ver aqui pequena, deitada nessa cama, respirando por aparelhos, toda machucada, minha vida não é a mesma sem você pequena. Eu sei que bem ai no fundo você ta me escutando, sei que você me ama, assim como você eu te amo. Não vou deixar nunca o nosso amor morrer pequena, ei... Eu sei que você ta me ouvindo pequena. Eu sei. Aperta a minha mão pra provar pequena. – Esperei e nada – Aperta pequena, por favor.
Quando eu ia soltando, senti sua mão apertar a minha, em um ato súbito eu a beijei e fui chamar o médio, ele precisava saber, disso... o mundo precisava saber disso.


Mors, vocês não estão gostando daqui mais não é? Não vejo mais comentários como antes...isso está me deixando muito triste! =/ Eu peço desculpa a vocês por qualquer coisa, eu amo isso aqui, e não queria ter que abandonar.