Era o Luan de cueca Box preta e a cara toda amassada.
-Ai Luan que susto.
-Desculpa amorzinho. – Ele sentou ao meu lado. – To morrendo
de dor de cabeça.
-Também né Luan? Bebeu até o que não tinha que beber.
-Te dei trabalho?
-Um pouco. – Ri.
-To com fome.
-Vou fazer alguma coisa pra comer, vem.
Fui pra cozinha e ele fez creme de abacate e eu fiz
sanduíche. Comemos e depois fomos ver TV, vimos um filme e fomos dormir.
Acordei no outro dia com o Luanzinho chorando, devia
ter assustado com alguma coisa, chegando lá ele tava sentado na caminha.
-O que foi filho? – Ele chorava – Teve sonho ruim? –
Ele balançou a cabeça dizendo que sim. Peguei ele e o levei pra sala, fiquei
vendo TV com ele e fiz um leite com Nescau ele tomou e foi dormir, ainda tinha
sono. Voltei pra o quarto e me deitei, fazia frio em Londrina. Dormi até 10 da
manhã, acordei e coloquei uma roupa de frio e fui fazer café. Fiz e fui acordar
o Luan.
-To indo amor. – Ele disse levantando.
Depois foi a vez do Luanzinho que fiquei surpresa
porque já tava acordado brincando com uns carrinhos, aproveitei e dei um banho
quentinho nele. Desci e Luan já tava na mesa, tomamos café e fomos ver TV,
decidimos nesse dia almoçar fora, íamos no escritório do Luan e de lá iríamos pra
um restaurante japonês.
Chegamos no escritório e os olhos e a atenção foi toda
direcionada ao Luanzinho.
-E ai rapaizão. Tudo bom? – Arnaldo conversava com o
Luanzinho, que já tava falando um pouquinho. Logo chegou a Dagmar que pegou ele
no colo e não quis largar mais.
Ficamos la mais um pouco enquanto Luan resolvia as
coisas do seu novo cd, que tava indo de vento e poupa, saindo de lá fomos pra o
restaurante. Luanzinho puxou ao pai e a mim muito bem, primeira vez que provou
comida japonesa ele amou, não parava mais de comer, saímos de lá e fomos pra
casa dos pais do Luan.
Os dias que o Luan passou em casa foi tudo tranqüilo,
ele logo voltou a maratona de shows e eu a trabalhar. O Luanzinho tava bem
esperto, e já falava. Quando disse “mamãe” pela primeira vez, morri de chorar. Já
estava atrás de um colégio pra ele e a Marizete junto da minha mãe me ajudava
muito. Tinha que ser um bom! Meu projeto de abrir uma loja em Campo Grande fluía
bem, conversei com o Luan e ele amou, minha mãe tava sempre ma ajudando em
tudo.
Postando moris! O de hoje ta curtinho em? Comentem, amanhã tem mais!