domingo, 27 de maio de 2012

-81º.


Era o Luan de cueca Box preta e a cara toda amassada.
-Ai Luan que susto.
-Desculpa amorzinho. – Ele sentou ao meu lado. – To morrendo de dor de cabeça.
-Também né Luan? Bebeu até o que não tinha que beber.
-Te dei trabalho?
-Um pouco. – Ri.
-To com fome.
-Vou fazer alguma coisa pra comer, vem.
Fui pra cozinha e ele fez creme de abacate e eu fiz sanduíche. Comemos e depois fomos ver TV, vimos um filme e fomos dormir.
Acordei no outro dia com o Luanzinho chorando, devia ter assustado com alguma coisa, chegando lá ele tava sentado na caminha.
-O que foi filho? – Ele chorava – Teve sonho ruim? – Ele balançou a cabeça dizendo que sim. Peguei ele e o levei pra sala, fiquei vendo TV com ele e fiz um leite com Nescau ele tomou e foi dormir, ainda tinha sono. Voltei pra o quarto e me deitei, fazia frio em Londrina. Dormi até 10 da manhã, acordei e coloquei uma roupa de frio e fui fazer café. Fiz e fui acordar o Luan.
-To indo amor. – Ele disse levantando.
Depois foi a vez do Luanzinho que fiquei surpresa porque já tava acordado brincando com uns carrinhos, aproveitei e dei um banho quentinho nele. Desci e Luan já tava na mesa, tomamos café e fomos ver TV, decidimos nesse dia almoçar fora, íamos no escritório do Luan e de lá iríamos pra um restaurante japonês.
Chegamos no escritório e os olhos e a atenção foi toda direcionada ao Luanzinho.
-E ai rapaizão. Tudo bom? – Arnaldo conversava com o Luanzinho, que já tava falando um pouquinho. Logo chegou a Dagmar que pegou ele no colo e não quis largar mais.
Ficamos la mais um pouco enquanto Luan resolvia as coisas do seu novo cd, que tava indo de vento e poupa, saindo de lá fomos pra o restaurante. Luanzinho puxou ao pai e a mim muito bem, primeira vez que provou comida japonesa ele amou, não parava mais de comer, saímos de lá e fomos pra casa dos pais do Luan.
Os dias que o Luan passou em casa foi tudo tranqüilo, ele logo voltou a maratona de shows e eu a trabalhar. O Luanzinho tava bem esperto, e já falava. Quando disse “mamãe” pela primeira vez, morri de chorar. Já estava atrás de um colégio pra ele e a Marizete junto da minha mãe me ajudava muito. Tinha que ser um bom! Meu projeto de abrir uma loja em Campo Grande fluía bem, conversei com o Luan e ele amou, minha mãe tava sempre ma ajudando em tudo.



Postando moris! O de hoje ta curtinho em? Comentem, amanhã tem mais!